segunda-feira, 21 de outubro de 2013


The Young Michael Myers








Ora aí está ele o nosso menino ...
Michael Myers aparece pela primeira vez neste clássico filme de John Carpenter em 1978 e talvez não lhe passasse pela cabeça que se tornaria um ícone dentro do cinema de horror.
Michael, segundo consta foi inspirado por um garoto que Carpenter conheceu em um hospital psiquiátrico, cujo olhar o impressionou muito e tentou levar estas impressões para o filme.
Ei-lo na foto aos 6 anos depois de matar a irmã e o namorado dela na noite de Halloween em Illinois.
Depois desse terrível acontecimento, Michael é internado em um hospital psiquiátrico onde permanece por 15 longos anos.
Na noite de Halloween, já adulto, ele regressa a casa da infância em busca da irmã mais nova.
A foto acima tornou-se antológica anos após o filme de Carpenter ter tido sua estreia. Hoje em dia, depois de tantas sequências, o original de 1978 tornou-se filme de culto e faz jus ao título.

Recentemente, em 2007, Rob Zombie trouxe a infância de Michael novamente à tona, em seu Halloween- O Início.
Rob dá ênfase à infância do nosso pequeno psicopata e tenta explicar as origens de sua psicopatia.
O filme mostra os sinais de alerta já conhecidos de todos como maltratar animais e comportamento violento, que fazem prever o futuro do pequeno Michael.
O hábito de usar máscaras desde pequeno, uma variedade delas, é também enfatizada no filme de Rob. 
O fatídico momento em que o pequeno Michael usa pela primeira vez a máscara com a qual ele se tornaria conhecido é um dos marcos do filme.
Chega a ser grotesca, bem á la Rob Zombie, a cena em que o menino persegue a irmã mais velha usando a máscara grande demais para seu corpo de garoto.





Ambos os realizadores, Jonh Carpenter e Rob Zombie, cada qual em sua época e cada qual a seu modo, ao criarem o pequeno Michael, estavam trazendo à luz um dos personagens mais cultuados do cinema de terror.

Seu psiquiatra, Dr. Sam Loomis,  no filme de Carpenter nos deixa este conclusivo e assustador comentário:



"I met this six year old child with this blank, pale, emotionless face, and the blackest eyes; the devil's eyes. I spent eight years trying to reach him, and then another seven trying to keep him locked up because I realized what was living behind that boy's eyes was purely and simply…evil."
Sam Loomis


E com ele vos deixo, meus caros...

domingo, 20 de outubro de 2013

Michael Myers Theme Song



Este mês o Hello Clarice faz uma homenagem a um personagem clássico dos filmes de terror igualmente clássicos: Michael Myers!
Confesso que sou muiiiiito suspeita para escrever sobre Carpenter e Michael Myers pois são ambos meus favoritos dentro de um gênero que, infelizmente vem perdendo bons realizadores.
Porém, de ambos, ainda prefiro Michael Myers !
Sorry John!
Portanto fica aqui o clássico tema de Halloween como primeira de quatro postagens sobre Michael Myers.
Enjoy!

terça-feira, 15 de outubro de 2013



         Sinais de Alerta- Stephen White





Sinais de Alerta, Stephen White, Leganto Editora, 2003, Rio de Janeiro.
Título original- Warning Signs, 2002.

" Ela estava certa, é claro. Naquela semana era aniversário do tiroteio no Colégio Columbine. O que significava que também era aniversário do bombardeio em Oklahoma City." (pág.67)

" - Às vezes, os pais sabem quando seus filhos estão revoltados, sabem mesmo,.Eles vêem, sentem. Mas isso não significa que saibam a intensidade do ódio, o senso de injustiça que suas crianças sentem ou que coisas horríveis elas são capazes de fazer." (pág. 68)

Até que ponto o sigilo profissional de um terapeuta não pode ser quebrado?
Quando o Dr. Alan Gregory recebe uma paciente em seu consultório e fica  a saber que possivelmente seu filho Paul Bigg, poderá estar envolvido em um atentado à bomba juntamente com seu novo amigo da internet, sente-se entre a cruz e a espada.
Mais adiante, de acordo com as informações dadas pela mãe do garoto, Alan descobre que sua esposa, com certeza está na lista dos dois justiceiros mirins.
O psicólogo inicia sua própria investigação do caso, na tentativa de denunciar os garotos e salvar sua esposa.
Entretanto, outras tramas envolvem a narrativa condensada e bem escrita.
O que me chamou a tenção para o livro nem foi a trama policial que corre paralela ao caso dos garotos.
Foi justamente os garotos e os seguinte mote lançado pela mãe de Paul, a senhora Naomi Bigg: " Então eu lhe pergunto, o que é necessário para que um pai desconfie que o filho está planejando alguma coisa horrível? O que deveria ser necessário? Acredite, tenho pensado muito nisso e não sei a resposta." (pág.102)
Porque na verdade, como se pode saber até que ponto uma pessoa pode realmente chegar?
Como distinguir dentre os sinais de alerta lançados pelos filhos, amigos, companheiros, namorados, os que são preocupantes e os que são apenas "coisa da idade" ou uma fase passageira?
O dilema vivido por pais, professores,amigos,  terapeutas, quando de posse de informações delicadas é sempre o que fazer com elas? 
Entregá-las à polícia? Esperar mais um tempo para ver o que pode acontecer, muitas vezes esperar mais um único dia para tomar uma atitude pode ser fatal.
Justamente por, nestes casos, o visado ser uma bomba relógio, nunca se sabe seu próximo passo.
Tic tac...tic tac....tic...tac...
Um livro que convida à reflexão e a inquietação....
Recomendável.