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domingo, 24 de setembro de 2017
Lançamento Darkside: HQ escrita por Stephen King
Um clássico a não perder!
quinta-feira, 14 de setembro de 2017
ED E LORRAINE WARREN-DEMONOLOGISTAS-Arquivos sobrenaturais
Gerald Brittle
Ed e Lorraine- Demonologistas, Arquivos sobrenaturais. Gerald Brittle, Darkside Books, 2016, Rio de Janeiro.
Título Original- The Demonologist : The extraordinary Career of Ed and Lorraine Warren. Gerald Brittle, Graymalkin Media, 1980,2002, U.S.A.
" Ao longo de pelo menos três décadas, Ed e Lorraine Warren investigaram mais de 3 mil perturbações paranormais e sobrenaturais" ( pág. 18)
"Os Warren começaram a investigar fenômenos espirituais na metade da década de 1940, mas foi somente na década de 1970 que eles de fato se tornaram conhecidos pelo público" (...) em 1976, quando foram chamados a investigar relatos de uma irrupção de atividade demoníaca em Amityville, que Ed e Lorraine Warren, bem como seu extraordinário trabalho no campo dos fenômenos sobrenaturais, passaram a ser foco de atenção nacional. (pág. 23)
" Para aqueles que simplesmente se interessam pelo material, que querem aprender como evitar problemas com espíritos, o conhecimento do assunto representa não só poder, mas uma arma de proteção. Em outras palavras, conhecer previamente é estar preparado." ( pág. 32)
" Por incrível que possa parecer, a demonologia e o exorcismo ainda são praticados na era moderna. De fato, existem sete demonologistas reconhecidos apenas na América do Norte. Seis são clérigos ordenados,membros de diversas das principais religiões. E o sétimo é Ed Warren" (pág. 34)
" Há lugares no mundo que são realmente mal assombrados, e muitos destes lugares ficam na Inglaterra. O presbitério de Borley, por exemplo, é quase que um portal para o sobrenatural, e o tem sido por centenas de anos" ( pág. 48)
Desde miúda interessei-me por histórias de fantasmas e afins, e, portanto minhas leituras eram direcionadas na medida do possível, para este campo.
O casal Edward e Lorraine me são, por assim dizer, velhos conhecidos. Desde que li e assisti ao filme Horror em Amityville, em 1979.
Posso dizer, que tenho uma biblioteca considerável sobre o assunto, e uma videoteca igualmente farta.
Penso como Ed, em uma das citações acima :" o conhecimento do assunto do assunto representa, (...) uma arma de proteção"
O livro descreve os casos enfrentados pelo casal, com minunciosidade, veracidade, e decoro.
Não há nenhum tom jocoso que possa humilhar, diminuir, desmentir os relatos das famílias que passaram por possessões, invasão de espíritos nas casas, poltergeists, e outros problemas de ordem muito séria testemunhados por Ed e Lorraine.
Há um todo um estudo feito dos casos, entre os mais perigosos, posso citar o da boneca Anabelle, o Caso de Enfield, em Inglaterra, o Caso de Amityville, e talvez o mais insidioso e perigoso de todos que foi o Caso da família Foster, que deu origem ao filme The Conjuring.
O filme foi bastante fiel, segundo as descrições das manifestações dos poltergeists na casa, mas nada se compara ao relato aterrorizado da senhora Sandy Foster, ao contar aos Warren os horrores que a família passou antes do casal prestar ajuda.
Para os que não acreditam no mundo dos espíritos, energias, vibrações, portais, fica difícil e desnecessária a leitura. Mas para aqueles que em algum momento em suas breves vidas ouviram, sentiram odores, presentiram, presenciaram seus animais de estimação ladrar para paredes em branco, precisam ler este bem escrito livro para ao menos perceberem que não estão sós.
Twin Peaks- Arquivos e memórias, Brad Dukes, Darkside, Rio de Janeiro, 2016 Título original- Reflections- an oral history of Twin Peaks, Short/ Tall Press, 2014, U.S.A.
Hello Diane...
" Lembrarei para sempre de uma calma noite de verão em agosto de 1990.Eu tinha 9 anos de idade e brincava sozinho no quarto de cima com minha coleção de bonecos. Desci para pegar uma Coca-Cola e reparei que minha mãe estava na pontinha da cadeira com seu café, como se estivesse prestes a ser absorvida metafisicamente pelo minúsculo aparelho de televisão sobre o balcão da cozinha. quando me aproximei da tela, vi um vulto sombrio se movendo pela floresta à noite e perguntei para a minha mãe o que ela estava assistindo.Sem desviar os olhos da televisão, ela sussurrou : "Uma garota foi assassinada e eles estão tentando encontrar o assassino." Não ousei sair da cozinha até que surgissem os créditos." (...) " Vinte e cinco anos depois, Twin Peaks continua a me encher de admiração.Sinto-me obrigado a documentar e preservar este breve capítulo da história da televisão que é diferente de qualquer outro, anterior, ou posterior.Desejo que este livro, leve você, leitor, um pouco mais fundo dentro do mundo de Twin Peaks, um lugar tão maravilhoso, quanto estranho. Brad Dukes, Prefácio. Falar sobre Twin Peaks é entrar pela primeira vez no mundo extraordinário, estranho, fascinante e assustador de David Lynch. Tinha eu acabado de entrar para a faculdade e tal como Brad Dukes, não conseguia sair da sala até os créditos finais. Lembro-me também de ter deixado uma relação a conta da série, pois achava a série muito mais interessante que a pessoa na altura. Rss E de facto, era. O livro de Brad Dukes propõe um mergulho aos bastidores da série. Desde a ideia original à sua estreia na TV americana. Nos leva ao primeiro encontro entre David Lynch e Mark Frost, onde eles cogitaram pela primeira vez produzir a série : " Esta história oral começa em uma cafeteria sem nome em Los Angeles, na Califórnia, onde David Lynch e Mark Frost se encontraram pela primeira vez. Os dois cocriadores de Twin Peaks foram reunidos inicialmente em meados da década de 1980 para colaborar em uma adaptação para o cinema de Goddess, uma biografia de Marilyn Monroe escrita pelo autor Anthony Summers (...) Passamos igualmente pela escolha do cast, o que assim descrito, parece torutoso ao leitor, mas se tratando do realizador em questão, até que entendemos as razões de tantas entrevistas, idas e vindas até a escolha do actor que se encaixaria perfeitamente no papel. Tinham que ser brilhantes e naturais. Simples assim. O livro é composto de diversas entrevistas com os atores, produtor, realizador, operadores de câmera, roteiristas, enfim toda a equipe que fez Twin Peaks ser o fenômeno da Tv na década de 90. São pequenos detalhes, desabafos, verdades que a série não mostrou, superstições nas filmagens, entre outras peculiaridades. Em se falando nelas, as peculiaridades, graças a Twin Peaks, personagens inesquecíveis como Margareth, a dama do tronco, o Gigante, o pequeno Mike, Nadine e sua obsessão em criar cortinas que não fariam barulho ao correrem, B, a secretária Lucy e o namorado Andy, Gordon e tantos outros. Personagens fortes e marcantes como o Agente Especial do FBI Dale Cooper, Laura Palmer, Leland Palmer, Bob, Mrs. Palmer, Diane... Os desajustados James, Audrey Horne, Bobby, Leo, jovens em busca de si mesmos enquanto tentavam desvendar o que havia de facto acontecido com a amiga Laura. Além do mais, que espectador não ficou com a frase chave da série por anos na cabeça? Todos queriam saber afinal, "Quem matou Laura Palmer?" Para os fãs da série, e para a geração que está conhecendo agora a continuação 25 anos depois, pela Netflix, é essencial que leiam este "manual" introdutório ao universo de Lynch. Sem Twin Peaks não seríamos os mesmos. Eu não sou. Com a série, uma nova dimensão se abriu em minha mente e desde então não mais de lá sai. Todas as vezes que tomo um bom café, lembro-me de Cooper no RR Cafe, com sua fatia de Cherry Pie, servida gentilmente por Shelley Johnson, em seu uniforme verde água. Isto é o que uma boa série nos faz. Entrar, e não mais sair. Transformar. É mágico. Boa leitura! Sugiro uma torta de cereja, muito café, e donnuts.... A receita vem em uma próxima postagem...