domingo, 11 de novembro de 2012




  O Diário de Jack, O Estripador-Shirley Harrison




O Diário de Jack, O Estripador, Shirley Harrison, Universo dos Livros,2012,São Paulo.
Título Original- The Diary of Jack, the Ripper: the chlling confessions of James Maybrick.

"Um pouco além da Riversdale Road fica uma grande casa vitoriana construída com o gentil e avermelhado arenito característico da opulência de Liverpool do século XIX. Foi ali que James Maybrick viveu no final dos anos de 1880,quando os assassinatos de Whitechapel estavam sendo cometidos em Londres.O Diário, supostamente escrito por esse aparentemente insignificante homem de negócios, insinua que ele era o assassino diabólico que tantas pessoas investigaram por muito tempo." Prof. David Canter Do Prefácio (pág.13)

"Ele viveu na casa de número 7 da Riversdale Road no final dos anos 1880"  Prof. David Canter Do Prefácio.(pág.25)

Ora, vamos lá confessar uma coisa: quando vi este livro na estante da biblioteca que frequento, pensei cá comigo: Mais um! 
Porque diga-se de passagem o que mais há pelo mundo literário são livros sobre Jack, o Estripador e seus horrendos crimes não solucionados.
Brilhante este senhor, diga-se de passagem, não quer isso dizer que aprovo os crimes por ele cometidos, mas intriga-me e porque não dizer fascina-me sua inteligência e esperteza desafiando até hoje, século XXI a inteligência e perspicácia de investigadores, escritores, historiadores, psiquiatras, e pessoas comuns. 
Muitos suspeitos, mas...quem foi de fato, Jack, o Estripador?
Já postado aqui no Hello Clarice, o livro "Jack, the Ripper,Case Closed" de Patricia Cornwell, mostrou-nos que possivelmente o pintor Walter Sickert fosse o Estripador de Whitechapel, a autora numa pesquisa intensa, e trabalho forense tenta provar sua tese e não lhe tiro o mérito, porque como já comentei na postagem do livro, se não foi ele, o livro vale pela pesquisa e coerência forense apresentada.
Por falar em pesquisa,enganei-me redondamente quando exclamei para meus botões "mais um!", porque o presente livro, não é um livro qualquer sobre o Estripador. É uma pesquisa muito bem documentada, séria, exaustiva,e de agradável leitura, que me lembra muito, na fluidez da escrita, Kate Summerscale, em "As Suspeitas do Sr. Whitcher".
A história curiosa e interessante do Diário é relatada de forma deliciosa e macia, se é possível usar um adjetivo tão singelo numa livro sobre um psicopata terrível, mas é assim que sinto a escrita do livro, macia...
Desde a forma como ele foi parar às mãos de Michael Barret até sua publicação pela autora, vai uma procissão, mas uma procissão interessantíssima, que nada mais quer do que revelar a história de James Maybrick, sua infância, vida adulta e morte envenenado pela própria mulher,e mais que tudo seu suposto diário,o qual estaria assinado Jack, the Ripper na última página.
Aliás, se James foi Jack,sua morte explica, por exemplo, a interrupção súbita dos crimes. Isto sou eu a "Sherlockar...." rsrs.
Aqui, a tinta das cartas enviadas a Scotland Yard e a tinta usada no Diário é um forte indicador, assim como o famigerado relógio de James, com a frase sinistra "I'm Jack". Já no livro Jack the Ripper, Case Closed, a investigação da tinta usada nas cartas foi crucial.
Como aconteceu com o livro de Patricia Cronwell,o que digo aos leitores é que não sei se James Maybrick foi o nosso assassino.MAS, conhecer sua história,seus hábitos, sua família,a Londres vitoriana em que viveu e supostamente aterrorizou por certo tempo, não nos torna mais pobres, muito pelo contrário.
Porque como diz a autora na Introdução:"Tanto o Diário como o relógio desafiam alguém,em algum lugar, a revelar e explicar o verdadeiro significado do enigmático lema da família Maybrick: Tempus Omnia Revelat [ O Tempo Tudo Revela]. (pág.32).
Aconselho, se me permitem, duas leituras,a primeira como ficção e uma segunda como não ficção. Vão notar uma diferença dentro de si mesmos, na segunda leitura.
Bom Tour!

James Maybrick




A lápide de Maybrick vandalizada no Cemitério de Anfield

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

                
                 Filme do Mês- Outubro

 Don't Go to Sleep- Richard Lang  




Don't go to Sleep , 1982
Realizador- Richard Lang
Idioma- Inglês
Brasil- Não adormeça
Portugal-
Duração- 93 min, cores
Atores/ Personagens principais- Dennis Weaver (Phillip), Valerie Harper (Laura), Robin Ignico (Mary), Oliver Robins ( Kevin), Kristin Cumming (Jennifer), Ruth Gordon (Bernice).

Produzido para a Tv em dezembro de 1982, Não Adormeça faz parte do meu imaginário desde então.
Assisti o telefilme por volta desse ano 1982 mais coisa menos coisa, provavelmente num sábado à noite no SUPER CINE, que diga-se de passagem exibia filmes excelentes, principalmente de terror. Foi justamente no SUPER CINE que iniciei minhas noitadas a ver filmes de terror, como o clássico de Tobe Hoper, PAGUE PARA ENTRAR, REZE PARA SAIR. Hoje em dia quem não tiver TV por cabo, tem verdadeiros lixos nos canais abertos aos sábados à noite. É triste.
Depois de vê-lo na TV fiquei com aquele bichinho de querer o filme para comprar, mas quem foi que disse... So, consegui, ano passado, em um sebo na Internet. Fiquei feliz. Coisa de colecionador, quem não o é ou quem não tem paixão por alguma coisa de verdade, nunca vai entender.
Bem, cá vamos nós:
Um casal e os dois filhos, Kevin e Mary,mudam-se para uma nova casa, depois de um acidente que lhes vitimou a filha mais velha.
Com a família também vai viver Bernice, a avó materna de Mary e Kevin, interpretada por Ruth Gordon, perfeita para o papel, para quem não se lembra, a atriz interpretou Minnie, em Rosemary's Baby.
No desenrolar dos primeiros 30 minutos do filme, ficamos a saber que Laura não gosta que as fotos de Jennifer fiquem pela casa, que Mary tem um ciúme doentio da irmã embora já falecida, que o casal ainda tenta recuperar-se da perda e tem algumas discussões.
Os primeiros sinais do comportamento pouco convencional de Mary são notados quando ela passa a falar "sozinha", o irmão a surpreende mais que uma vez e conta aos pais.
Na verdade, Mary está a ser visitada por Jennifer, que passa a influenciar a irmã e leva-a a cometer algumas maldades com o irmão.
Pouco a pouco todos os membros da família sofrem "acidentes" e acabam por falecer, e tudo leva a crer que Mary é a autora dos crimes.
Mas, por que razão Jennifer atormenta e vinga-se da família? Como foi que aconteceu realmente o acidente de viação que a vitimou?
Com um final surpreendente, semelhante ao clássico Psyco, o filme vale muito à pena ser visto. Uma produção rara, bem feita, que vai agradar certamente os amantes de suspense.
Filmes assim, não se encontram mais nos dias de hoje.
    
                Veja a primeira parte do filme:




                      As Fotos do Filme


Mary  observa a queda da mãe




A avó Beatrice





Jennifer e Mary



A aparição de Jennifer à mãe




                 No Café do Sr. Fernando 

Well, filme escolhido é o momento de dar um salto ao Café do Sr. Fernando e ver o que ele nos sugere para esse filme
Sugestão- Sr. Fernando sugere Panquecas para o pequeno almoço, acompanhadas de um Chocolate à Espanhola.
Bem, diz ele, já que essas crianças não dormem lá muito bem, precisar comer em condições pela manhã.
Então bom filme e bom apetite!
Ê gato!!!!!!!!!

Panquecas
2 chávenas de farinha sem fermento
2 colheres de chá de fermento em pó
1/3 chávena de açúcar fino
2 ovos à temperatura ambiente
1 1/2 chávena de leite à temperatura ambiente
70 g de manteiga sem sal derretida.

Numa tigela média, mistura a farinha, o fermento e o açúcar.
Noutra tigela, bata com a batedeira de varas os ovos, o leite e a manteiga derretida. Deite essa mistura para dentro da tigela com a farinha. Bata bem.
Leve a frigideira grande ao lume baixo, unte com manteiga.
Faça as panquecas em várias vezes, nunca colocando mais do que 2 de cada vez(1/4 de massa para cada panqueca).
Deixe cozinhar cerca de 2 minutos de cada lado ou até começar a ficar dourado.
Sirva as panquecas quentes com uma colher de sopa de iogurte natural espesso ( tipo grego), frutos silvestres ou da época e folhas de hortelã por cima.







Chocolate à Espanhola        
200 g de chocolate
100 g de açúcar
40 g de maisena
1 litro de leite 
Coloque o leite e o açúcar numa caçarola e leve ao llume até ferver de vez em quando.
Retire do lume e junte o chocolate aos pedaços. Mexa bem a mistura e volte a levar ao lume até voltar a levantar fervura. Junte a maisena previamente diluída num pouco de leite.
Baixe o lume e vá mexendo até obter a espessura desejada.