Uma dica no último dia de 2013:
A série Hostages promete muita adrenalina e um desempenho fantástico de Toni Collete!
Por enquanto temos apenas a primeira temporada, esperemos que outras venham a seguir!
Bom entretenimento.
No Brasil está a ser exibida pelo Canal Warner.
Somos Warner!!!
Faça uma pausa...sustenha a respiração... Este espaço é do suspense e afins... Beba um chocolate quente, leia um livro, veja um filme...take your time...
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Rose Madder- Stephen King
Rose Madder, Stephen King, Objetiva, 1996, Rio de Janeiro.
Título Original: Rose Madder, Viking,1995.
" -Nunca mais- murmurou. Enfiou a bolsa debaixo do braço e deu os primeiros doze passos para o espesso nevoeiro que era agora seu futuro." (pág.32)
"Eu retribuo, sussurra uma voz no fundo de sua mente. Mais cedo ou mais tarde, pequena Rosie, eu retribuo.Quer você queira ou não, eu retribuo." (pág.623)
Desta vez não vou dizer muito sobre o livro porque qualquer coisa que eu possa dizer a respeito não pode dar sequer uma ideia do que lá está dentro.
Literalmente.
Digo literalmente porque se formos fazer um paralelo entre o livro e o quadro que está dentro do livro, então é mesmo literalmente.
O leitor não faz mesmo ideia do que lá está inside...
Confesso que o livro surpreendeu-me imenso e por duas boas vezes como diria o próprio King, "por duas boas vezes", tive a sensação que tento passar a meus alunos de Leitura, que é a sensação de estar dentro do quadro, a observar e ver nitidamente e permitam-me acrescentar, cheia de medo, a cena final do quadro rose madder.
Para o leitor que tiver uma ótima imaginação, vai ver nitidamente indizível imagem da qual estou a falar.
"Rose Madder" é um livro surpreendente.
Um livro sobre a força de uma mulher, Rosie, cansada dos mau tratos do marido policial Norman (???) Daniels, e um dia, depois de catorze longos anos de provações extremas, (que também não vou contar,pois só mesmo lendo para se ter noção do quão cruel pode um ser humano ser.) saí de casa com o cartão de crédito do marido rumo ao desconhecido e podem apostar que é mesmo desconhecido.
Norman inicia uma obsessiva perseguição à sua esposa e fará tudo para encontrá-la e resgatar o que lhe pertence.Um autêntico psicopata.
Também é um livro no qual a mente sombria e criativa do autor está impecável e energicamente presente.
Stephen King no seu melhor, o ritmo da narrativa é dinâmica, capítulos curtos, uma expectativa sempre crescente.
Quando Rose entra no quadro pela segunda vez, pode segurar-se no sofá, na cama, onde quer que você esteja a ler, porque o portal vai abrir-se bem à sua frente.
Pode esperar.
Rose Madder, é um dos melhores trabalhos que já li do autor.
Sombrio.
Denso.
Terrível.
Forte.
Libertador.
Ainda não há nenhuma adaptação para o livro, mas creio que nas mãos de Michael Bay, não ficaria nada mau....
Ou sam Raimi, também seria uma boa opção....enfim....
domingo, 29 de dezembro de 2013
Horror em Amityville- Jay Anson
Horror em Amityville- Jay Anson
Horror em Amityville, Jay Anson, Círculo do Livro, s/d, São Paulo.
Título original: The Amityville Horror, Prentice Hall, 1977.
"(...) a 13 de novembro de 1974, uma grande casa colonial, situada na Ocean Avenue, 112, fora cenário de um assassinato em massa .Ronald Defeo, de vinte e quatro anos, matara metodicamente com um rifle de alta potência os pais, os dois irmãos e as duas irmãs. Fora condenado à prisão perpétua." (pág.11- Prólogo)
" Por volta das onze horas daquela sua primeira noite na casa, os Lutz resolveram se deitar. O frio aumentava e a temperatura descera a seis graus abaixo de zero. Várias caixas vazias utilizadas na mudança queimavam agora em alegres labaredas. Estavam a 18 de dezembro de 1975, e ia terminando o primeiro dos vinte e oito dias que ali permaneceriam. (pág.29)
Vários são os livros de ficção e não ficção que abordam o tema do sobrenatural ou paranormal ao longo de algumas décadas, nomeadamente a década de 70, onde abundaram livros e filmes do gênero. A melhor produção, diga-se de passagem.
"The Amityville Horror" destaca-se por ser, a princípio, um relato feito por Jay Anson, a partir do depoimento dos Lutz após os assustadores acontecimentos ocorridos em sua residência, na Ocean Avenue, 112 , Long Island.
A casa, que foi comprada por uma pechincha pelo casal George e Kathleen Lutz, trazia consigo uma história perturbadora da família que a habitara anteriormente, os Defeo.
Ronald Defeo, o filho mais velho, havia assassinado seus pais e os dois irmãos, com um rifle no meio da noite enquanto a família dormia.
Segundo Ronald, que havia se mudado recentemente para o porão da mansão, vozes lhe disseram para que os matasse e ele simplesmente obedeceu.
A família Lutz passou por um verdadeiro inferno de horror e agonia antes de deixar a propriedade: vozes, enxames de moscas inexplicavelmente apareciam na janela do sótão, a filha mais nova do casal, Missy recebia mensagens do amigo invisível Jodie, o qual tinha a forma de um porco:" _ Entendo, disse Kathy._ e o que mais Jodie lhe contou?. A menina pensou um pouquinho. _ Ontem de noite ele me disse que eu ia morar aqui para sempre para poder brincar com o menininho." (pág.164) uma entidade maligna que se materializou para que Kathleen a pudesse ver, entre outras situações aterradoras.
" As pegadas não eram de homem, nem de mulher.Tinham sido impressas por cascos fendidos,- como as de um porco gigantesco." (pág.98)
Uma das situações mais perturbadoras, foi em verdade, a transformação de George Lutz, tanto psicologicamente como fisicamente: deixou de ter cuidado com sua higiene, mal dormia, tornou-se agressivo com a esposa e as crianças: " Kathy ia reclamar de george por censurar as crianças na frente de sua mãe e do irmão, quando notou que o rosto do marido tinha uma expressão estranha." (pág.50)
O reverendo Mancuso ao visitar a casa pela primeira vez foi de lá expulso por uma voz que ordenara sua saída da casa.
Nunca mais lá voltou apesar dos insistentes pedidos da Sra. Lutz.
O sacerdote recebeu como aviso chagas nas mãos que sangravam e inchavam sempre que em suas preces pedia pelos Lutz ou tentava aproximar-se da Ocean Avenue:
"Na Sexta-Feira Santa de 1976, o padre Mancuso teve alta de umapneumonia e em abril foi transferido de sua diocese para outra paróquia, bem longe da Ocean avenue. Ele ainda ostenta as cicatrizes do medo e das humilhações infligidas pelo que quer que tenha lá encontrado." (pág.186)
Médiuns e parapsicólogos foram chamados para investigar a casa e o que lá encontraram não foi lá muito animador: "O que quer que esteja aqui, em minha opinião, é inegavelmente de natureza negativa. Não é ninguém que já tenha estado na Terra sob forma humana. É um ser das entranhas da terra." Lorraine Warren, vidente. (pág.185)
Por isso, como diz o próprio Jay Anson:"Quanto mais racional a explicação, menos sustentável nos parece.E o caso que chamei de Horror em Amityville, continua sendo um daqueles tenebrosos mistérios que desafiam nossa concepção convencional do mundo." (pag.191,Apêndice)
Boa leitura, caso o leitor não seja impressionável....
112, Ocean avenue, Long Island |
http://www.amityvillefiles.com/murders.htm
artigo sobre a venda da casa |
a retirada dos corpos dos Defeo |
George e Kathy Lutz |
O livro foi adaptado para o cinema pela primeira vez em 1978:
Houve algumas sequências, parece-me que três, mas nada relevante.
Recentemente,em 2005, apareceu uma nova adaptação, porém pouco fiel ao livro...no entanto, vê-se bem....
sábado, 28 de dezembro de 2013
Sala dos Homicídios- P.D. James
Sala dos Homicídios- P.D.James
Sala dos Homicidios, P.D.James, Companhia das Letras,2004, São Paulo.
Título original- The Murder Room, 2003, Faber and Faber.
" A Sala dos Homicídios era grande, com pelo menos dez metros de comprimento, e bem iluminada, com três lustres pendentes, mas para Dalgliesh a primeira impressão foi de obscura claustrofobia, apesar das duas janelas a leste e de mais uma, que dava para o sul." (pág.37)
"- Não há problema com o contrato. Meu irmão mais velho e eu estamos decididos.O museu Dupayne continuará a existir." (pág.60)
Sala dos Homicídios é um daqueles romances policiais que surpreendem por não parecer um romance policial no que toca a forma como é narrado.
Por exemplo em Livro Primeiro-Pessoas e Lugares a descrição dos personagens, como eram suas vidas anteriormente ao tempo presente da narrativa, nada deixam a desejar aos dramas de Elizabeth Gaskell, como por exemplo "North and South".
Seus personagens são bastante ricos interiormente, há uma variedade grande de emoções, segredos, paixões, medos e sobretudo astúcia.
Neste livro, o inspetor Adam Dalgliesh precisa resolver três homicídios relacionados com precisamente, A Sala dos Homicídios que por sua vez, é uma sala dentro do Museu Dupayne onde é possivel visitar os crimes mais famosos do período entreguerras.
Por trás dos crimes está a questão chave: afinal o Museu Dupayne manter-se-á aberto? ou por um capricho do irmão mais novo, encerrará suas portas antes do dia 15 de Novembro?
O museu, fundado pelo patriarca Max Dupayne está na família há gerações e abriga além das obras de arte e uma biblioteca bastante antiga e valiosa, abriga funcionários, como por exemplo a Senhora Tallulah Clutton ocupante da cottage desde que fora para lá trabalhar.
Para funcionários e familiares, é importante que a situação financeira do museu se estabilize para que possam manter seus empregos, e seus níveis de vida além de, para alguns, como a senhora Clutton, seu pequeno lar.
Portanto todos as pessoas ligadas ao museu tinham motivos para cometer os assassinatos, resta saber quem e seu real motivo.
Como as pessoas têm seus segredos mais profundos, um desses segredos foi o móbil para os homicídios.
Prontos para descobrir??
A BBC adaptou o livro em uma minissérie em 2004:
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
A Torre Negra- P.D. James
A Torre Negra, P.D. James, Companhia das Letras, 2004. São Paulo.
Título Original- The Black Tower, Faber and Faber, 1975.
" Meu caro Adam:
Sei que você deve estar ocupadíssimo, mas gostaria muito que me fizesse uma visita, já que estou com um problema que seus conselhos profissionais talvez possam ajudar a resolver." (pág.14)
" Padre Michael Francis Baddeley,
Nascido em 29 de outubro de 1896
Falecido em 21 de setembro de 1974, R.I.P.
Enterrado na igreja de São Miguel
De Toynton, Dorset
Em 26 de setembro de 1974." ( pág.24)
" A carta foi datilografada em papel da vila Toynton e na velha Remington, que é usada sobretudo por Grace Willison para bater o boletim trimestral. Ela me pareceu a mais provável candidata. Ursula Hollis só chegou dois meses depois. Essas coisas não são em geral obra de solteironas de meia-idade?" (pág. 107)
Ora aí está mais um belíssimo exemplo de como P.D. James tece uma narrativa de suspense e acrescenta sua pitada gótica para ressaltar o sabor.
Na linha de Morte no Seminário e Mortalha para uma Enfermeira, A Torre Negra" P.D.James, na figura da torre de xisto em um promontório, traduz o sombrio de maneira perfeita, sem beirar ao clichê convencional dos filmes de horror à la Vincent Price.
Mais uma vez o detetive Dalgliesh é levado até uma vila remota, desta vez, à Vila de Toynton a pedido de seu amigo Padre Baddeley que precisava de seus serviços.
Porém o detetive chega tarde demais, e encontra seu amigo já morto e enterrado.
Descobre então que o padre recebera uma carta anônima e que outros membros da Casa de Repouso também as receberam.
Com as sucessivas mortes que vão ocorrendo Dalgliesh associa as mortes às cartas recebidas e as suspeitas recaem sobre os membros da pequena comunidade.
Tendo uma paisagem sombria como fundo, o detetive terá que avançar e recuar várias vezes até encontrar o verdadeiro assassino e seu inesperado motivo.
A questão das cartas anônimas lembra-me um pouco o livro O enigma das Cartas Anônimas de Agatha Chrisitie, (1943), e o que é mais interessante é que em ambos os livros as suspeitas caem sobre uma mulher, solteirona e a máquina de escrever, pertence a um Cube ou Instituto coletivo: " (...) Foram escritas por uma mulher, em minha opinião de meia-idade, e é provável, embora não certo, que não seja casada."
(...) É uma velha máquina do escritório de Mr. Symmington, oferecida por ele ao Instituto das Mulheres, onde, posso afirmar, ela é de muito fácil acesso."(paginas 79 e 80).
Agora releiam o que foi citado na página 107 de A Torre Negra.
A ociosidade nas mulheres solteiras e de meia-idade me parece ser a principal causadora de tais suspeitas, pobrezinhas....
Bem, suspeitas infundadas à parte, a leitura de "The Black Tower" só tem a acrescentar no universo da literatura britânica de suspense.
Para fechar a postagem um trecho pictórico da passagem do detetive pelo velho promotório. Boa leitura. ...
" Agora não havia mais viva alma no promontório; a vila Toynton e as casinhas em volta estavam ás escuras, desertas debaixo do céu carregado. escurecera muito na última meia hora. A tempestade viria antes do meio-dia. A cabeça de Dalghiesh já começara a doer em antecipação aos trovões. Tudo descansava na calma sinistra que antecede que antecede o campo escolhido para a batalha." (pág.307)
Capa da primeira edição de The Black Tower pela Faber and Faber
pela capa original tem-se a ideia perfeita do que aguarda o leitor. |
O trailer da mini-série inspirada no livro:
domingo, 1 de dezembro de 2013
Mortalha para uma Enfermeira- P.D.James
Mortalha para uma enfermeira, P.D.James, Companhia das Letras, 2011, São Paulo.
Título original: Shroud for a Nightingale, 1971.
" Na manhã do primeiro assassinato, a srta. Muriel Beale, inspetora das Escolas de Formação de Enfermeiras junto ao Conselho Geral de Enfermagem, já estava acordada pouco depois das seis da manhã e, com um certo desânimo matinal, lembrou-se de que era segunda-feira, 12 de janeiro, dia da inspeção do Hospital John Carpendar." (pág. 7)
"Uma placa pintada de branco apontava para a direita e dizia: "Mansão Nightingale, Escola de Enfermagem.
Trocou de marcha e virou com cuidado.(...)
As árvores cresciam bem perto do caminho e suas copas se entrelaçavam no alto,de modo que os pesados ramos escuros formavam um túnel sombrio." (pág.15)
"Sentiu-se estranhamente isolada naquele silêncio sombrio; de repente foi tomada por uma ansiedade irracional, uma sensação bizarra de viajar fora do tempo, em alguma nova dimensão, sendo arrastada para um horror incompreensível e inevitável." (pág,.16)
Pois é desta mesma maneira que o leitor de "Shroud for a Nightingale" sentir-se-á, quando pousar os olhos nas primeiras páginas deste que é, na minha opinião, uma dos melhores da autora.
Antes porém de falar um pouco sobre o livro, devo fazer um aparte pequenino: há muitos anos, em minha infância ainda, tinha ( e ainda tenho) uma amiga e vizinha chamada Beatriz que por sua vez tem uma irmã mais velha, a Arilda.
A Arilda vivia em São Paulo já naquela época, e quando vinha de visita à família ou passar férias, era comum vê-la a circular pela casa, pela vizinhança, mas sempre com uma distância mantida, posto que ela era" a irmã mais velha que morava em São Paulo". Isto meus caros era sinal de respeito naquela altura, principalmente em uma cidade pequena como a nossa.
Anos se passaram, cada qual seguiu sua vida, saí do país, estive fora por quase quinze anos e eis que ao regressar, conversando com a Beatriz, descubro que a Arilda além de fazer parte das minhas memórias da infância, tem em comum comigo o gosto pela literatura de suspense, de boa qualidade, que fique assente nos autos.
E foi através dela, ainda que indiretamente, que este livro me chegou às mãos.
E o que é mais interessante é que tal como na infância, nós não nos vemos, nem nos falamos, os livros chegam a mim através da irmã, e há uma certa magia nisso.Como nos livros....
Por isso, essa postagem é dedicada a ela.
"Mortalha para uma Enfermeira" é um dos melhores livros que já li dentro de seu gênero.
P.D.James além de escrever sempre uma boa história policial, inclui nela um elemento que considero magistral neste tipo de literatura: o gótico.
E neste livro ele está representado fisicamente pelo edifício onde fica a escola de enfermagem Nightingale House, cuja descrição é magistralmente construída e também presente na figura do "fantasma" de Nancy Gorringe, ou ainda na sensação de ameaça invisível que paira ao redor de toda a mansão.
"Além disso, seria extremamente difícil manter o prédio aquecido de forma adequada, e aqueles janelões góticos, pitorescos, sem dúvida, para quem gostava daquele tipo de coisa, deviam bloquear quase toda a luz.
Para piorar, havia algo sinistro, assustador mesmo, naquela casa.(...) era realmente lamentável abrigar jovens estudantes naquele monstrengo vitoriano."
"Ele não era supersticioso, mas a sua sensibilidade imaginativa rendia-se à atmosfera."
Temos a sensação de estarmos em um filme noir dos anos 50.
A trama gira em torno dos assassinatos de duas estudantes de enfermagem em Nightingale House, o inspetor Dalgliesh, da Scotland Yard, é chamado para abrir as investigações do caso aparentemente fácil de resolver.
Porém o caso assume contornos mais complexos e o levam a investigar o passado das enfermeiras, médicos, assistentes, estudantes, todos os possíveis suspeitos dos assassinatos.
Inteligentemente bem feita a narrativa faz com que o leitor queira aguçar seus "dons detetivescos" numa parceria com o agente Dalgliesh a fim de desvendar o mistério.
As personagens sobretudo femininas são bastante consistentes, determinadas e inteligentes: " Ali estava uma mulher aparentemente sem graça, que dedicava a vida a um só objetivo com uma dedicação extraordinária. Se algo- ou alguém- se interpusesse no caminho daquilo que ela considerava um bem maior, até onde sua determinação a levaria? Para Dalgliesh ela parecia uma mulher antes de mais nada, inteligente.Mas o assassinato com frequência era o último recurso dos sem-inteligência.
E teriam sido aqueles assassinatos obra de uma mulher inteligente?"
Ou ainda:
"- Exatamente, disse Dalgliesh. A senhorita é uma mulher muito inteligente."
(...) Mas o que o conselho paroquial da igreja faria com sua inteligência determinada era outro problema. Desejou não ter que prendê-la por assassinato antes que eles tivessem a oportunidade de se decidir." (pág.211)
E, tendo que lidar com suspeitos ardilosos e inteligentes, Dalgliesh terá que superar a si próprio a fim de solucionar o caso.
Porém o fará com maestria.
Um livro altamente recomendável, para ler e voltar a ler sempre que a saudade de uma atmosfera gótica, nas noites de inverno, se fizer ouvir.
Capa da edição britânica:
possivelmente a edição de 1971 |
Edição Portuguesa da Europa-América:
Para ler um trecho da edição em inglês siga o link:
http://www.amazon.co.uk/Shroud-Nightingale-Baroness-P-James/dp/0571230059
Houve uma minissérie em 1984 porém não encontrei nenhum vídeo disponível para postar.
domingo, 10 de novembro de 2013
We Are What We Are Official Trailer 1 (2013) - Ambyr Childers Horror Mov...
WE ARE WHAT WE ARE- Jim Mickle-2013
Brevemente nos cinemas e brevemente no Hello Clarice, por hora vamos ficando com o trailler.
http://youtu.be/KXKogr0O-Zc
Brevemente nos cinemas e brevemente no Hello Clarice, por hora vamos ficando com o trailler.
http://youtu.be/KXKogr0O-Zc
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Hello Clarice orgulhosamente recomenda:
Uma editora brasileira inteiramente dedicada à literatura de horror, suspense e fantasia.
Reedição de clássicos como PSICOSE de Robert Bloch, Os Gonnies e outros clássicos que não morrerão jamais.
Um site completo e profissional.
Visite no link abaixo. Altamente recomendável.
http://www.darksidebooks.com.br/
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
The Young Michael Myers
Ora aí está ele o nosso menino ...
Michael Myers aparece pela primeira vez neste clássico filme de John Carpenter em 1978 e talvez não lhe passasse pela cabeça que se tornaria um ícone dentro do cinema de horror.
Michael, segundo consta foi inspirado por um garoto que Carpenter conheceu em um hospital psiquiátrico, cujo olhar o impressionou muito e tentou levar estas impressões para o filme.
Ei-lo na foto aos 6 anos depois de matar a irmã e o namorado dela na noite de Halloween em Illinois.
Depois desse terrível acontecimento, Michael é internado em um hospital psiquiátrico onde permanece por 15 longos anos.
Na noite de Halloween, já adulto, ele regressa a casa da infância em busca da irmã mais nova.
A foto acima tornou-se antológica anos após o filme de Carpenter ter tido sua estreia. Hoje em dia, depois de tantas sequências, o original de 1978 tornou-se filme de culto e faz jus ao título.
Recentemente, em 2007, Rob Zombie trouxe a infância de Michael novamente à tona, em seu Halloween- O Início.
Rob dá ênfase à infância do nosso pequeno psicopata e tenta explicar as origens de sua psicopatia.
O filme mostra os sinais de alerta já conhecidos de todos como maltratar animais e comportamento violento, que fazem prever o futuro do pequeno Michael.
O hábito de usar máscaras desde pequeno, uma variedade delas, é também enfatizada no filme de Rob.
O fatídico momento em que o pequeno Michael usa pela primeira vez a máscara com a qual ele se tornaria conhecido é um dos marcos do filme.
Chega a ser grotesca, bem á la Rob Zombie, a cena em que o menino persegue a irmã mais velha usando a máscara grande demais para seu corpo de garoto.
Ambos os realizadores, Jonh Carpenter e Rob Zombie, cada qual em sua época e cada qual a seu modo, ao criarem o pequeno Michael, estavam trazendo à luz um dos personagens mais cultuados do cinema de terror.
Seu psiquiatra, Dr. Sam Loomis, no filme de Carpenter nos deixa este conclusivo e assustador comentário:
domingo, 20 de outubro de 2013
Michael Myers Theme Song
Este mês o Hello Clarice faz uma homenagem a um personagem clássico dos filmes de terror igualmente clássicos: Michael Myers!
Confesso que sou muiiiiito suspeita para escrever sobre Carpenter e Michael Myers pois são ambos meus favoritos dentro de um gênero que, infelizmente vem perdendo bons realizadores.
Porém, de ambos, ainda prefiro Michael Myers !
Sorry John!
Portanto fica aqui o clássico tema de Halloween como primeira de quatro postagens sobre Michael Myers.
Enjoy!
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Sinais de Alerta- Stephen White
Sinais de Alerta, Stephen White, Leganto Editora, 2003, Rio de Janeiro.
Título original- Warning Signs, 2002.
" Ela estava certa, é claro. Naquela semana era aniversário do tiroteio no Colégio Columbine. O que significava que também era aniversário do bombardeio em Oklahoma City." (pág.67)
" - Às vezes, os pais sabem quando seus filhos estão revoltados, sabem mesmo,.Eles vêem, sentem. Mas isso não significa que saibam a intensidade do ódio, o senso de injustiça que suas crianças sentem ou que coisas horríveis elas são capazes de fazer." (pág. 68)
Até que ponto o sigilo profissional de um terapeuta não pode ser quebrado?
Quando o Dr. Alan Gregory recebe uma paciente em seu consultório e fica a saber que possivelmente seu filho Paul Bigg, poderá estar envolvido em um atentado à bomba juntamente com seu novo amigo da internet, sente-se entre a cruz e a espada.
Mais adiante, de acordo com as informações dadas pela mãe do garoto, Alan descobre que sua esposa, com certeza está na lista dos dois justiceiros mirins.
O psicólogo inicia sua própria investigação do caso, na tentativa de denunciar os garotos e salvar sua esposa.
Entretanto, outras tramas envolvem a narrativa condensada e bem escrita.
O que me chamou a tenção para o livro nem foi a trama policial que corre paralela ao caso dos garotos.
Foi justamente os garotos e os seguinte mote lançado pela mãe de Paul, a senhora Naomi Bigg: " Então eu lhe pergunto, o que é necessário para que um pai desconfie que o filho está planejando alguma coisa horrível? O que deveria ser necessário? Acredite, tenho pensado muito nisso e não sei a resposta." (pág.102)
Porque na verdade, como se pode saber até que ponto uma pessoa pode realmente chegar?
Como distinguir dentre os sinais de alerta lançados pelos filhos, amigos, companheiros, namorados, os que são preocupantes e os que são apenas "coisa da idade" ou uma fase passageira?
O dilema vivido por pais, professores,amigos, terapeutas, quando de posse de informações delicadas é sempre o que fazer com elas?
Entregá-las à polícia? Esperar mais um tempo para ver o que pode acontecer, muitas vezes esperar mais um único dia para tomar uma atitude pode ser fatal.
Justamente por, nestes casos, o visado ser uma bomba relógio, nunca se sabe seu próximo passo.
Tic tac...tic tac....tic...tac...
Um livro que convida à reflexão e a inquietação....
Recomendável.
domingo, 22 de setembro de 2013
WMC - Season 1 Episode 1 - Welcome to the Club
Enquanto preparo a postagem, fica uma prévia da Primeira Temporada...
Val McDermid - A Darker Domain
Val Mcdermid em uma prévia de Darker Domain.
I love this pronunciation....
listen...
Domínio Sombrio- Val McDermid
Domínio Sombrio-Val McDermid
Domínio Sombrio, Val McDermid, Bertrand Brasil, 2010, Rio de Janeiro.
Título original- A Darker Domain, 2008.
" - Quero informar o desaparecimento de uma pessoa. (...)
- E há quanto tempo essa pessoa está desaparecida?
- Vinte e dois anos e meio. Desde a sexta feira, 14 de dezembro de 1984, para ser exata- Seu queixo se abaixou, e a truculência nublou seu semblante.- Será que é tempo suficiente para que você leve a sério?" (pág.10)
" - Nada concreto- disse Karen.- Mas você estava certa. Seu pai não foi para Nottinghan com os fura greves. O que quer que tenha acontecido com ele, não foi isso." (pág. 178)
" Não era preciso ser um detetive para concluir que alguma coisa dera terrivelmente errado. Mas para quem? E, talvez ,o mais importante : por quê?" (pág. 223)
"A Darker Domain" foi o primeiro livro que li de Val McDermid e gostei.
Uma escrita sóbria, clara, lembra um pouco Tess Gerritsen, mas os estilos de escrita não se confundem.
Em particular o livro é escrito em flash backs nos quais os personagens narram, geralmente para a detetive Karen Pirie, os acontecimentos daquele fatídico dia em que Mick Prentice desapareceu supostamente com os fura greves mineiros.
A narrativa gira em torno de dois casos em aberto, aparentemente independentes: o primeiro é o desaparecimento de Mick Prentice, um mineiro que deixou sua família para se unir aos fura greves, o outro é o desaparecimento de Adam, neto de Broderick um milionário de Fife cuja filha morrera durante as negociações com os sequestradores.
Para descobrir o que ocorreu com ambos, Adam e Mick, a investigadora Karen vai unir-se a jornalista Annabel Richmond ( meio contra a gosto) e juntas descobrirão que por trás de vidas aparentemente normais escondem-se sórdidos amores, mentiras, erros e traições.
Não pensem encontrar aqui uma mera narrativa de suspense daquelas em que o mais importante é encontrar o criminoso, em Domínio Sombrio, o mais importante está nas razões que impulsionaram os personagens a agirem como não se esperava deles. E por fim, tentar entendê-los.
Boa leitura!
Domínio Sombrio, de Val McDermid
Aí está a autora de Domínio Sombrio falando um pouco sobre seu livro e sobre seus planos para as adaptações para a TV
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Crimes que Chocaram o Mundo- Revista Mundo Estranho
Crimes que chocaram o Mundo-Revista Mundo Estranho- Especial Hardcore ME
Revista Mundo Estranho- Especial Hardcore Mundo Estranho,Editora Abril, Abril, 2013.
Vez por outra, a Revista Mundo Estranho lança um especial para maiores de 18 anos, é a chamada ESPECIAL HARDCORE,cujos temas são mesmo para adultos.
Seu primeiro rebento Hardcore foi Serial Killers, que ainda terá seu espaço aqui no blog, o segundo é este que vos apresento hoje.
Os crimes foram divididos em : Mortes em Série, Roubos, Assassinatos, Sequestros, Massacres, Cultos Suicidas e crimes sem Solução.
Dentre as mortes em série, houve uma que me deixou perplexa, porque se tratava de crianças: os agressores eram crianças de 10 anos e a vítima, uma criança de 2 anos apenas.
É curioso notar que três das crianças citadas como agressores altamente perigosos, eram britânicas.
São elas: Jon Venables e Robert Thompson, Martin Brown, e Graham Young, sendo que as três primeiras tinham 10 anos na época e Graham 14.
Martin Brown atacou, em 1968, um garoto de 3 anos, estrangulando-o e depois o atirou do 2ºandar, porém, fez questão de comparecer ao funeral.
Duas semanas depois, atacou outro menino de 4 anos: antes de estrangulá-lo,perfurou sua barriga com uma tesoura e lâminas para barbear.
Portanto um crime perfeitamente atribuído a um adulto.
A dupla Jon e Robert, mais recente em 1993, Inglaterra, sequestraram e mataram James Bulger, 2 anos, agredido até à morte com pedradas e uma barra de ferro, posteriormente colocado em uma linha de comboios.
E eu pergunto: o que há de errado com a infância feliz, onde crianças vão á escola para estudar e não para atirar em seus colegas e professores (Columbine, por exemplo) ou crianças apenas se encontram para brincar e não para planejar atos hediondos como os descritos acima???
Na sequência podemos ler sobre o Massacre de Columbine e outros massacres ocorridos em escolas espalhadas pelo mundo.
Podemos saber um pouco mais sobre o assassinato de John Lennon e seu algoz, fã do livro "O Apanhador no Campo de Centeio"e sua trágica história de vida interior até chegar a seu ídolo.
Em relação aos sequestros, temos o caso mais mediático do bebê de Lindbergh tragicamente assassinado após o pagamento do resgate em 1932. E claro, as teorias da conspiração que envolveram o caso.
Falando em teorias da conspiração, temos ainda o caso Kennedy, e a espantosa dúvida sobre a trajetória das balas que o assassinaram.
Por fim, somente para citar os casos mais mediáticos, temos o perfeito (salvo seja) e insolúvel caso de Jack, the Ripper, na Inglaterra de 1888. Para mim, este senhor foi o serial killer mais perfeito no que fazia, no sentido de ser esperto o suficiente para até hoje, estarmos a falar sobre ele, e darmos como sem solução as mortes das 5 mulheres de Withechapel.
Para os que gostarem do assunto, encontrarão uma revista bem documentada, embora em alguns artigos poderiam ter acrescentado um pouco mais de informação suplementar, bem escrita, como aliás é o costume desta Revista, e claro, profissionalismo a toda prova naquilo a que se propõe informar.
Fica então, a dica.
Quem quiser saber uma pouco mais sobre Jon Venables e seu parceiro Robert Thompson, visitem o blog abaixo:
http://pasdemasque.blogspot.com.br/2010/02/venables-e-thompson-assassinato-de.html
Para lerem uma excelnte postagem sobre Mary Bell, visitem o blog abaixo:
http://psicologia-forense.blogspot.com.br/2012/11/caso-mary-bell.html?showComment=1378767050802#c6057799734658809559
domingo, 8 de setembro de 2013
INSIDIOUS- James Wan
Insidious - 2010
Hoje não me proponho a fazer cá uma análise do filme como costumo fazer na rubrica FILME DO MÊS ( que diga-se de passagem está um tanto quanto ausente ) mas simplesmente um comentário de telespectador e amante do gênero.
O filme conta a clássica história de uma família que vai viver para uma casa nova( note-se que a maioria dos filmes envolvendo casas mal assombradas começa com a compra ou aluguel de uma nova.)
Pai (professor), mãe (música), e três filhos entre eles, Dalton, o mais velho, que subitamente ao cair de uma escada no sótão da nova casa, entra em coma profundo.
Antes deste acontecimento, porém a habitação dá sinais de atividades sobrenaturais como portas a abrirem ( nheeeeeeec.....)sozinhas, vultos de crianças a correr pelos quartos, objetos a cairem...
Como o rapaz não volta do coma, os pais decidem procurar uma equipe de investigação paranormal e descobrem que o menino se encontra numa espécie de limbo entre o nosso mundo real e o mundo dos mortos.
Começam então as tentativas de resgatá-lo bem ao estilo Poltergeist, embora no caso não haja o famoso "Venha para a Luz Caroline", mas sim uma trilha labiríntica de escuridão percorrida pelo pai do garoto.
Há momentos no filme que realmente o telespectador acaba por se assustar, mas o que mais me impressionou, melhor dizendo o que realmente me impressionou foi a galeria de personagens grotescos que habitam a casa onde Dalton está refém.
Uma família digna dos filmes de terror anos 70, parecidos com bonecos, bizarros e assustadores em suas expressões de insanidade.
Fora isso, não há muito por onde perder o sono....
Portanto um filme mediano, na opinião de quem já passou pelos clássicos do terror dos anos 60, 70 e 80 .
Para alguns adolescentes ou mesmo adultos que veem um filme de terror quando o rei faz anos ou então desconhecem os clássicos, Insidious pode até passar por um bom filme.
Questão de bagagem e ponto de vista.
Es todo.
Algumas imagens do filme:
E o Trailer:
domingo, 1 de setembro de 2013
Rizzoli & Isles- Fresh Side
Mais um vídeo que reforça a ideia de que uma série policial não tem que, necessariamente ser sisuda por assim dizer, nem tampouco deixar de mostrar o lado soft de seus detetives e patologistas,transformando-os mais que agentes da lei, mas em seres de carne o osso, com vidas para além do trabalho.
Com dissabores, alegrias, perdas, danos, amizade, enfim uma vida real.
Rizzoli & Isles Tear Me Down ( JANE & MAURA )
Os Vídeos mostram um pouco do que escrevi sobre o livro THE SINNER, ou seja, mostra além do dia a dia da dupla lidando profissionalmente com o crime nas ruas de" Boston City", também mostra o lado frágil e pessoal de cada uma delas em particular e a fortíssima amizade que as une.
O Pecador- Tess Gerritsen
O Pecador, Tess Gerritsen, Best Bolso, 2012, Rio de Janeiro.
Título Original- The Sinner, 2003
" O interfone tocou.
_ Dra. Isles?- era Loise sua secretária.
_ Sim? A Detetive Rizzoli na linha 2. Pode atender?
_ Atendo." ( pág. 15)
"Era assim que uma vida inteira terminava, pensou Maura ao ar para o corpo na mesa de autópsia, horrores ocultos sob um lençol.Sem nome, sem rosto, existência resumida a duas palavras que apenas enfatizam a indignidade do modo como terminou a sua vida.Alimento para roedores." (pág. 113)
"Perturbava Maura testemunhar a desintegração de uma mulher cuja força sempre a impressionara. Se Jane Rizzoli podia se descontrolar, então, qualquer um podia." (pág.140)
"Ela olhou para os ossos, brilhando na caixa de luz. Então pensou: já sei porque o assassino levou os pés." (pág. 177)
Em O Pecador, temos novamente a dupla Rizzoli & Isles em um caso constrangedor em um convento de freiras.
Duas freiras são brutalmente assassinadas dentro do convento, nomeadamente na capela.
A autópsia de Maura vai revelar que uma delas, a mais jovem, dera à luz um bebe recentemente.
Enquanto isso nas ruínas do que fora o restaurante italiano mais frequentado de Boston, uma descoberta aterradora levam Jane e Maura ao corpo de uma mulher que sofria de hanseníase.
A Mulher- Rato e as irmãs assassinadas vão traçar uma espiral de adrenalina, horror, suspense, na eletrizante narrativa de Tess Gerritsen, já conhecida aqui no blog por THE MEPHISTO CLUB.
Juntamente com os crimes a solucionar, ficamos a saber um pouco mais sobre a intimidade das protagonistas, seus amores, dúvidas, e sofrimentos.
O reencontro de Jane e Dean, e Maura tendo que enfrentar seu ex marido Victor, acusado de participar de uma crime.
Tudo isso enquanto a neve cai sem piedade em Boston, fazendo do Natal de Rizzoli & Isles um Natal pouco convencional.
Tess Gerritsen considerada a versão feminina de Robin Cook ( Coma), é minunciosa e precisa como um bisturi a descrever as cenas da autópsia e rápida como uma bala nos diálogos entre Rizzoli e seus suspeitos.
Isto faz de THE SINNER, mais um thriller a não perder.
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